Corrente espiral do Golfo do México desagregada!! Risco de mudança climática global devido ao derrame petrolífero da BP.
Socio-Economics History Blog
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Traduzido pelo grupo de tradução português
03/08/10
Imagens factuais de satélite das várias semanas passadas mostram que a corrente espiral do Golfo está desagregada e pode parar de funcionar por inteiro! Isto vai resultar numa mudança climática massiva e possivelmente numa era glaciar na Europa! Grandes problemas no futuro próximo?? Mais tempo anormal a caminho??
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Abstracto: Derrame petrolífero da BP pode causar danos irreparáveis na actividade termo-regulatória da corrente do Golfo.
A importância dos processos de termo-regulação climática da corrente do Golfo está bem avaliada. Os últimos mapas em tempo real de satélites, de Maio – Junho 2010, processados pelo CCAR (Colorado Center for Astrodynamics Research), verificados nos laboratórios Frascati através do cálculo congruente SHT e comparado com dados de anos passados, mostram pela primeira vez uma evidência directa da desagregação rápida da corrente espiral, uma corrente oceânica quente, parte crucial da corrente do Golfo. Como demonstrado tanto pelos mapas de velocidade superficial do oceano como pelos mapas da altura da superfície do mesmo, a corrente espiral desagregou-se pela primeira vez por volta do dia 18 de Maio gerando um turbilhão com sentido horário, que ainda está activo (ver Fig.1)
Figura 1 – Mapas de dados em tempo real. Mapas da altura da superfície oceânica (em cima) e mapas da velocidade superficial (em baixo) começando no dia 22 de Abril até dia 9 de Junho processados por CCAR1,2 e verificados nos laboratórios Frascati através de calculo SHT. A estrela amarela indica a posição da plataforma “Deepwater Horizon”. A seta amarela indica a zona de desagregação da corrente espiral.
Hoje a situação deteriorou-se até ao ponto em que o turbilhão se separou completamente da corrente principal destruindo assim por completo a corrente espiral, como mostra a figura 2 de 12 de Junho de 2010.
Figura 2 – Mapas de dados em tempo real actualizados. Mapa em tempo real da altura da superfície oceânica (esquerda) e mapas da velocidade superficial (direita) actualizados no dia 12 de Junho processados por CCAR1,2 e verificados nos laboratórios Frascati através de calculo SHT. A estrela amarela indica a posição da plataforma “Deepwater Horizon”. A seta amarela indica a zona de desagregação da corrente espiral.
Como análises comparativas com dados de satélite antigos até Maio de 2010 não demonstraram anomalias relevantes, pode assim ser plausível correlacionar a desagregação da corrente espiral com a acção bioquímica e física do derrame de crude da BP no Golfo do México. É razoável prever a ameaça que a desagregação de uma corrente quente crucial, como a corrente espiral, pode gerar uma reacção em cadeia de fenómenos imprevisíveis críticos e instabilidades devido a fortes não linearidades que podem ter sérias consequências na actividade das dinâmicas de termo-regulação da corrente do Golfo no clima global.
Comentário: Como podem ver nas imagens em baixo, a Corrente do Golfo parece estar a desagregar-se. Existem animações que podem ser vistas que retrocedem bastante no tempo e que mostram uma boa perspectiva na última imagem. Se as nossas observações anteriores são razoáveis, o hemisfério norte vai ter de contar com tempo bastante selvagem.
Estado corrente da Corrente do Golfo:
Os campos de velocidades relativas da Corrente do Golfo são derivadas de dados quase-tempo real de radares instalados nos satélites Envisat, Jason-1 e Jason-2.
A ligação para a página acima apresentada mostra as velocidade da Corrente do Golfo nas proximidades da costa Norte Americana. As velocidades estão representadas em metros por segundo. Para obter uma velocidade aproximada em nós, multiplica-se por 2 (1,9438445 para ser preciso). Os mapas representam a situação em quatro dias diferentes separados por uma semana.