O trunfo do terror: medo é a chave para a obediência

Rev. Richard Skaff
Global Research
Traduzido pelo grupo de tradução português
12/03/10

O Complexo Industrial Terrorista (CIT)

Defenições de terrorismo

O dicionário Webster define terrorismo como o uso sistemático do terror, especialmente quando com fins de coerção. [1]

Contudo, o código dos Estado Unidos da América define terrorismo como “(Um) acto de terrorismo significa uma actividade que (A) envolve um acto violento ou um acto perigoso para a vida humana que é uma violação das leis criminais dos Estados Unidos ou de qualquer estado, e (B) aparenta intenções de (i) intimidar ou coagir uma população civil: (ii) influenciar a politica de um governo através de intimidação ou coerção; ou (iii) afectar a conduta de um governo através de assassínio ou rapto. [2]

Esta é uma definição oficial do congresso que apenas se aplica a outras nações. Contudo, os resultados psicológicos últimos do terror, é sempre medo que eventualmente leva à resignação e submissão. Medo e terrorismo estão interligados, assim sendo, deveríamos discutir a sua conexão para compreender o seu impacto no nosso comportamento, e o seu uso para o controle de pessoas. O medo tem sido a cola que tem mantido as pessoas agarradas aos seus ditadores e aos seus deuses. É tempo bem entregue olhar brevemente para este fenómeno que governa a nossa existência.

...Clique no título para ler mais...


O Complexo Industrial Terrorista (CIT)

Defenições de terrorismo

O dicionário Webster define terrorismo como o uso sistemático do terror, especialmente quando com fins de coerção. [1]

Contudo, o código dos Estado Unidos da América define terrorismo como “(Um) acto de terrorismo significa uma actividade que (A) envolve um acto violento ou um acto perigoso para a vida humana que é uma violação das leis criminais dos Estados Unidos ou de qualquer estado, e (B) aparenta intenções de (i) intimidar ou coagir uma população civil: (ii) influenciar a politica de um governo através de intimidação ou coerção; ou (iii) afectar a conduta de um governo através de assassínio ou rapto. [2]

Esta é uma definição oficial do congresso que apenas se aplica a outras nações. Contudo, os resultados psicológicos últimos do terror, é sempre medo que eventualmente leva à resignação e submissão. Medo e terrorismo estão interligados, assim sendo, deveríamos discutir a sua conexão para compreender o seu impacto no nosso comportamento, e o seu uso para o controle de pessoas. O medo tem sido a cola que tem mantido as pessoas agarradas aos seus ditadores e aos seus deuses. É tempo bem entregue olhar brevemente para este fenómeno que governa a nossa existência.

O medo é a chave para a obediência

A consciência de si próprio é a progenitora da alienação, medo, egocentrismo e ansiedade no Homem; assim sendo, a vida não examinada vale a pena ser vivida pelas manadas humanas, porque lhes dá um sentido de falsa segurança e pseudo-integração. Medo é a ulcera que mutila a psique das massas e faz desaparecer as suas liberdades. [3]

Biblicamente falando, o medo foi sempre usado pelo clero para assegurar que os indivíduos iriam obedecer ás regras que teriam sido concedidas por Deus para a Humanidade se salvar da perdição das chamas do inferno. Estas regras foram, na verdade, escritas por homens para controlo das massas e perpetuação do poder de lideres religiosos. Como resultado, proferir a verdade e desafiar os poderes estabelecidos leva apenas ao ridículo, à crucificação e à morte.

Infelizmente, o medo é a força motriz e o maior componente psicológico do terror. O medo incapacita pessoas e torna-as impotentes. O medo leva a comportamentos regressivos em adultos responsáveis, onde as pessoas ficam dependentes de uma ilusória figura parental, como por exemplo, o governo ou uma corporação, para que estes o protejam dos malfeitores. Assim eles ficam predispostos a abandonar os seus direitos mais íntimos e sagrados para que assim se sintam seguros. [4]

Como os governos perpetuam o medo através do uso dos média

Os Norte Americanos tem vivido em medo desde o 9-11. Contudo, a realidade por detrás dos nossos medos foi despoletada pelas nossas próprios corporações de média que têm sido o maior culpado a dissemina-la como uma doença. Os nosso média têm aterrorizado os nossos corações e as nossas mentes durante anos através da sua programação violenta subliminar, e cobertura mediática da sua própria versão de uma verdade distorcida.

Sensacionalismo e desinformação são a essência dos média modernos! Talk shows encolerizados são o prato do dia, onde o apresentador abusa, mal trata, deprecia, aterroriza o seu convidado para assegurar que as suas opiniões não sejam escutadas, e apenas as ideias, seguidas como um guião, emerjam como vencedoras, para que a agenda do seu “dono” seja completada.

Os média andaram a espalhar terror durante anos no coração do público Americano, com o intuito de os forçar a ver a sua programação trivial. Como na Oceania de Orwell, as ondas hertzianas são bombardeadas com canais noticiosos durante 24 horas que se serviriam de uma qualquer estratégia demente para continuar a sua distorcida cobertura. “Se sangrar, então consegue liderar. As ondas Hertzianas são também inundadas com programas e histórias que promovem medo, exagero de situações, distorção da verdade, propaganda psicológica, histórias ensanguentadas e palavras chavão (bactérias comedoras de carne, ataques de tubarões nas nossas costas, armas de destruição massiva, SARS, vírus do este do Nilo, carjacking (roubo de automóveis ocupados), sequestros de aviões, guerra dos sexos, violência, epidemias, pandemias, abuso de menores, casamentos gay, gripe das aves, H1N1 e por aí além). Todas desenhadas para amedrontar, funcionar como lavagem cerebral, manipular, criar conflito, confundir, liberalizar e mesmerizar as audiências para que estas assistam aos seus programas onde tudo é aceitável. “Incutir medo neles e eles iram ver e seguir”. Isto é uma politica de medo e não de democracia. [3]

O trunfo do medo

Tal como no caso da Alemanha nazi e do estado Israelita, o terror tem sido a vantagem escondida do governo Norte Americano. Eles até adoptaram o modelo de segurança Israelita. Eles ignoram totalmente que os Estados Unidos não estão sobre ocupação tal como o povo Palestiniano está na Palestina, e que o alegado terrorismo na Terra Santa é simplesmente uma reacção contra uma brutal ocupação.

A US Homeland Security (Segurança da Pátria Mãe dos EUA) (o ministério das mentiras Orwellianas) gostaria de usar o sistema anti-terrorismo Israelita, que é usualmente pago pelos contribuintes Norte Americanos (o governo dos EUA dá a Israel 7 a 8 biliões de dólares por ano em dinheiro por serem nosso amigos, para além do material militar grátis, tecnologia nuclear e contractos).

Como nosso representante no Próximo Oriente, uma companhia Israelita desenvolveu um sistema que combina alta tecnologia com psicologia comportamental. Tem o nome de WeCU, abreviação de “We See You” (Nós estamos a ver-vos) (do mesmo modo que o Big Brother vos vê). Este sistema projecta imagens numa parede e monitoriza as reacções de pessoas. “Se você percorre-se um aeroporto e vi-se uma fotografia da sua mãe, não conseguiria deixar de responder.”

Ou se fosse um terrorista, continuando com a mesma lógica, responderia a um símbolo de um grupo terrorista ou a imagéticas semelhantes. A reacção a estas imagens podem ser um movimento súbito dos olhos, um ritmo cardíaco acelerado, um tique nervoso ou uma respiração mais rápida, disse Ehud Givon, o CEO da companhia. Se os sistema observa comportamentos suspeitos, a pessoa é detida e interrogada. “ Um por um, pode-se evidenciar do fluxo de pessoas as que possuem intenções maliciosas”, disse Givon. Responsáveis Norte Americanos estão a considerar o modelo Israelita para a segurança de aeroportos. Israel pratica distinção étnica no aeroporto de Ben-Gurion. Judeus Israelitas passam tipicamente sem problemas, enquanto outros como os seus primos Palestinianos podem ser levados à parte para uma interrogação em pormenor, ou até para serem revistados a todo o corpo (envolvendo a total remoção da roupa). “Por outras palavras, se for um Árabe ou um Palestiniano vai ser revistado e sujeito a procuras em cavidades corporais. [4]

Claro que o processo de intimidação, que despoleta ansiedade, medo e falsos positivos não conta, porque o sistema não foi desenhado para funcionar, mas para assediar e intimidar as vítimas identificadas tal como a Stasi fazia na Alemanha de Leste e os Sovietes na União Soviética. O próprio ódio dos Israelitas em serem Judeus combinado com o seu desespero de serem identificados como Europeus (especialmente Alemães) tem ofuscado continuamente o seu julgamento e forçados a projectar o seu próprio ódio contra os seus primos Árabes e reencenar a sua perseguição nos seus irmãos Palestinianos a quem ocupam e matam numa diariamente, mesmo tendo em conta, que os Europeus Cristãos, perseguiram, queimaram e assassinaram milhões de Judeus através da História.

O propósito do terrorismo

De acordo com Herman e O'Sullivan, o terrorismo tem servido outros propósitos no Ocidente para além da mobilização de populações em suporte de operações de contra revolta nas províncias. Criou um amedrontamento e uma irracionalidade generalizada que dão aos lideres governamentais uma maior liberdade de acção. Por exemplo, a administração Reagan precisava de uma ameaça terrorista ligada a um inimigo estrangeiro para justificar a sua enorme acumulação de armas no inicio dos anos 80 e para distrair a atenção das sua politicas económicas e sociais regressivas. [5] Thorstein Veblen (economista Americano e critico social) apontou em 1904 que a militarização para o combate de um inimigo estrangeiro é a melhor e mais natural esperança da elite Americana como “um correctivo para 'agitação social' e desordens semelhantes da vida civilizada” e a rota para a “submissão popular e miséria”.[6] Assim sendo, oponentes da militarização e de medidas duras contra menoridades dissidentes são paralisados por propaganda terrorista, e é muito difícil fazer alguma coisa que demagogos possam interpretar como “ajuda a terroristas”.

Ironicamente, o alegado bombista do Natal/roupa interior Nigeriano que estava listado na nossa base de dados como um terrorista e que não tinha casaco durante a sua viagem aos Estados Unidos (a despeito das temperatura negativas) nem bagagem, tinha bilhete apenas de ida, e foi ajudado por uma personagem profissional e misteriosa que o ajudou a entrar no avião, foi-lhe facilmente garantido um visa pela embaixada dos EUA.

São os nosso funcionários em embaixadas tão ineptos que continuam a fazer os mesmos erros uma e outra vez?

Ou a incompetência é sempre uma melhor estratégia do que cumplicidade e traição?

O incidente do dia de Natal criou uma distracção enorme durante as férias, reavivou a existência da mítica Al Qaeda, e foi usado como uma ferramenta de propaganda governamental para aumentar o medo no publico.

Óbvio, que após alguns dias, uma cassete áudio fabricada do passado Osama Bin Laden convenientemente apareceu corroborando a ligação do bombista Nigeriano e da Al Qaeda.

Este evento preparou o palco para o próximo nível de propaganda terrorista que vai preparar o caminho para perdas de liberdade adicionais e contractos multi-milionários para o Complexo Industrial Terrorista que vai providenciar aeroportos de todo o Mundo com máquinas de sondar o corpo para proteger os rebanhos do terrorismo. Vamos relembrar que ao usar intermitentemente a promoção do medo ao longo de incidentes conturbados é uma grande estratégia de marketing para vender aparelhos de segurança caros e erodir a liberdade. Assim não há admiração que a maioria dos Americanos favoreçam discriminação étnica e scans corporais em aeroportos, de acordo com um recente estudo efectuado pelo jornal pró-governamental USA Today. [7] Como mencionei num artigo prévio as pessoas prescindiram sempre da sua liberdade em favor de segurança, e que o Sr. Obama aprendeu depressa o facto de que o trunfo da guerra permanente contra o terror é o ingrediente inerente para manter o seu poder, e garantir um segundo termo.

Consequentemente, a parceria publica-privada do CIT vai continuar a promover mais tecnologia para segurança. Por exemplo, tecnologia de scanear a íris em aeroportos, providenciada pela empresa L1-ID Solutions, uma companhia da qual George Tenet, antigo responsável máximo da CIA, beneficiou grandemente como um dos maiores accionistas e como o antigo director da Viisage que foi comprada pela L-1 ID Solutions, vai eventualmente ser implementada.[8] Ou da próxima vez que decidir voar, a Homeland Security e a sua subdivisão TSA (a policia do pensamento e do comportamento) podem aplicar-lhe uma bracelete eléctrica que serviria como bilhete de embarque, poderia servir para encontrar a sua bagagem perdida, disparar um alarme numa área onde não poderia estar, acorda-lo com um choque eléctrico se adormecer ajudando-o assim a não perder o seu voo. Subsequentemente, uma hospedeira de bordo poderia aplicar-lhe um choque e/ou imobiliza-lo caso você saia fora dos limites. Claro que esta bracelete é criada para a sua segurança e para a segurança da sua bagagem, caso esta se perca. Um alto representante do governo expressou interesse nestas braceletes em 2006. Contudo, hoje ainda não é certo que esta seja uma tendência para o futuro das viagens aéreas.

Racismo como uma ferramenta para promover terrorismo e suspender direitos naturais

Desista da sua liberdade ou morra! É este o slogan que a maioria dos Americanos acredita nesta altura, e que lhes é dito pelo seu governo. O que é a perda de alguns direitos sagrados quando nós podemos manter-vos em segurança e vivos, pergunta o nosso governo? Adicionando a isto, o nosso governo implica que não estamos a exercer discriminação contra vocês, mas que eles estão apenas a apontar para um grupo étnico e/ou racial especifico, que não se parece consigo e que quer mata-lo. È a nossa guerra santa (Jihad) contra o homem mau e de cor escura versus o homem cristão branco puro e bom (mesmo sendo a pureza um mito e a humanidade sendo uma piscina de simplórios que se emaranharam ao longo de milhares de anos). O governo também nos vai dizer que vai usar as violentas tácticas terroristas para erradicar, como ensinado pelo nosso Senhor Jesus Cristo. É este o dogma do nosso alegado governo cristão evangélico dos EUA.

Historicamente, cada raça dominante e cultura auto nomeou-se como a suprema e o resto teve de seguir. Em contraste com a bíblia os dóceis não herdaram a Terra, mas morreram como baratas insignificantes. Racismo como o ódio e a capacidade de destruição são parte do carácter humano. É definitivamente uma grande ferramenta politica, a criação de divisões entre as massas para as dominar; juntando a isto, a desvalorização das pessoas justifica a sua erradicação. Os poderes instituídos têm a habilidade de definir uma raça e de alterar a mesma definição baseado no clima politico do dia. A ilusão de pertencer a um grupo superior ajuda a compensar a pessoa que se sente minúscula, e em consequência a filiação no grupo leva-o a pensar-se um gigante apelando ás suas tendências narcisisticas. Narcisismo em grupo é um factor chave no racismo. É alimentado e perpetuado por políticos. Racismo e medo andam de mão dada. Medo é uma resposta natural para auto-preservação. Através da ligação do medo com o racismo e induzindo-o artificialmente nas pessoas, consegue-se enfraquecer as massas e dividi-las, fabricar consenso e tornar o racismo hum mecanismo para uma pseudo auto-preservação. [3]

Uma breve vista do Complexo Industrial Terrorista (CIT)?

De acordo com Herman e O'Sullivan, o complexo industrial terrorista consiste de agências de segurança bastante próximas dos governo. Muitos dos seus empregados são pessoas que anteriormente trabalharam no governo em áreas da inteligência e militares.

Os especialistas em terrorismo do sector privado no ocidente que chegam aos média são geralmente afiliados com os institutos industriais e grupos de especialistas terroristas. Uma grande fracção destes especialistas têm também relações privilegiadas com o governo e com agências governamentais de inteligência, e muitos têm ligações a empresas de segurança privadas.

Sendo assim eles reflectem as opiniões oficiais e a agenda do estado, e raramente saem do escopo das assumpções do modelo ocidental de terrorismo. Alguns do especialistas têm um interesse material na “inflação da ameaça”. [5] A indústria de segurança serve empresas e governo; sendo assim aproxima-se do “terrorismo” do ponto de vista dos seus empregadores e princípios. Alguns segmentos, especialmente aqueles que providenciam serviços de segurança e recrutam e treinam mercenários, são muitas vezes braços do governo que cumprem acções clandestinas pelas quais o governo não quer admitir responsabilidade.

Os líderes do negócio da segurança organizam e participam regularmente em conferências, audições e seminários sobre terrorismo, e são especialistas consultados pelos media para explicar e mostrar como lidar com a ameaça terrorista. Devido à sua posição estrutural e função, os membros da industria de segurança olham para o terrorismo estritamente dentro dos moldes do modelo ocidental. E eles têm um interesse material em inflacionar a ameaça do terrorismo para elevar a sua própria importância como fornecedores de serviços de contra-terrorismo. Como o ocidente toma parte e suporta o terrorismo sobre a desculpa de responder à violência de outros, a industria de segurança naturalmente gravita para o suporte e participação em terrorismo real, como exemplificado pelo aconselhamento aos militares Guatemaltecos e Hondurenhos sobre a apreensão e interrogação dos, por eles chamados, terroristas e ajuda dos contras Nicaraguanos. No ocidente isto é tudo conhecido como contra-terrorismo.[5]

A industria naturalmente exclude o terrorismo do ocidente e dos seus clientes da agenda terrorista, e de facto, faz com que governos terroristas, como os governos da África do Sul e El Salvador, vitimas de terrorismo empenhadas em contra-terrorismo. A imprensa segue de perto o caminho da indústria do terrorismo. Assim Abu Nidal, vagamente associado com a Líbia e Síria, recebe grande atenção como um terrorista; os lideres da RENAMO, os quais chacinaram civis desarmados excederam aqueles de Abu Nidal por um factor de muitas centenas, mas que são substitutos de um cliente ocidental e aliado, a África do Sul, são raramente postos em listas de terroristas oficiais e de peritos e é lhes dada pouca atenção inspirando pouca indignação nos média de massas. Mesmo depois do próprio Departamento de Estado ter emitido um relatório a documentar as mortes em grande escala causadas pela RENAMO, a atenção dos média de massas foi fugaz e a sua indignação foi cometida (em contraste com a sua reacção aos campos de morte no distante Cambodja). Até mesmo terroristas tradicionais, como Orlando Boschand Luis Posada Carriles, que explode com aviões comerciais e se dedica a múltiplos assassínios, não atrai uma atenção substancial por parte dos media. Desde que apenas ataquem cidadãos, infra-estruturas e amigos de estados inimigos, a industria do terrorismo e os média mostram pouco interesse nas suas actividades. Este padrão é subtil, e as escolhas não têm nada a haver com a substância do terrorismo – em verdade, elas envolvem comummente um ênfase em terrorismo de menor escala e uma aversão simultânea a terror indiscriminado. As escolhas são simplesmente feitas à medida da necessidade de propaganda e politicas do ocidente. Se é verdade que parte uma parte substancial do terrorismo anti-ocidente é uma resposta ao terrorismo do ocidente, então a solução do problema do terrorismo para o ocidente é simples: Parem de o fazer! Os média do EUA confiam quase exclusivamente no governo e no sector privado da industria do terrorismo para a sua identificação de terroristas, modelos de terroristas, factos e soluções propostas.[5]

Manufacturação de terrorismo

Existem várias formas de terrorismo manufacturado. Um é a inflação da ameaça que está na base de modestas e não muito ameaçadoras, mas concebíveis acções reais (tais como o weather underground e os Curdos da Alemanha Ocidental). Outro é a falsa transferência de responsabilidade de um acto terrorista a um vilão conveniente, tal como no caso do baleamento do Papa por parte de Agca. A onda de atentados bombistas no inicio e meados dos anos oitenta na Europa Ocidental tinham a assinatura de ser, pelo menos em parte, terrorismo manufacturado. Os atentados eram demasiado convenientes para a propaganda ocidental; muitos deles, especialmente aqueles dirigidos contra instalações da NATO, foram simbólicos e ineficientes. [5] Os exemplos de terrorismo manufacturado são inúmeras, e vai continuar a ser utilizado em beneficio das agendas politicas de governos ocidentais. O terrorismo também é manufacturado no sector privado para incriminar lideres de sindicatos, activistas e inimigos políticos, algumas vezes em conluio com agentes do estado. Em cima disto, o ocidente produziu uma industria de institutos e especialistas que formulam e veiculam análises e informação de acordo com as necessidades do ocidente. Estes institutos, fazendo parte integrante do Complexo Industrial Terrorista são projectados para dar estatuto autoritário a especialistas que confirmam e reforçam a propaganda do estado, para ocupar o espaço informativo que pode de outro modo ser usado por vozes dissidentes, e assim garantindo factos e opiniões finais. O governo e os meios económicos de corporações alimentam os institutos e os grupos de especialistas que patrocinam por sua vez intelectuais e jornalistas convenientes, que veiculam as mensagens requeridas. A função dos especialistas é meramente clarificar e elaborar verdades pré-estabelecidas, que reflectem um sistema de propaganda efectivo.

Terrorismo como uma ferramenta para o poder e para roubo de dinheiro público

Como vimos, existam vários factores que influenciam o terrorismo, e estão todos relacionados, sendo manipulados para servir propósitos políticos, com o intuito de aumentar a riqueza, poder e dominação global da elite. O ingrediente chave para retirar das pessoas o seu dinheiro, privilégios adquiridos e direitos naturais tais como a liberdade é que o governo os agarre em incrementos através do que os psicólogos sociais chamam o efeito de inoculação. Por exemplo, não se retira os privilégios da segurança social de um dia para o outro, em vez disso retiram-se em pequenas doses através de meios fraudulentos, regularmente e gradualmente reduzindo estes benefícios a nada, enquanto as massas se tornam insensíveis à ideia de os perder. Como lideres religiosos, os nossos governos de parcerias publico-privadas (PPP) têm roubado riqueza consistentemente e regularmente ás massas. Através de taxas e inflação (taxas indirectas) induzidas e justificadas por gastos deliberados e imorais, usados para financiar as suas agendas politicas, eles transferiram a riqueza das nações para eles próprios e para a sua outra metade na elite industrial global. Entretanto o terror fabricado vai continuar a ser uma grande ferramenta de controle e de riqueza para as elites que transformaram os seus mercenários e criminosos em terroristas famosos e estrelas a nível global.

Notas:

1.Merriam-Webster's 11th Collegiate Dictionary

2.The United States Congressional and Administrative News, 98th congress, Second session, 1984, Oct 19, volume 2; par 3077, 98 STAT, 2707 (West publishing Co. 1984).

3.R. Skaff, (2007), The Human Manifesto, PA, Maryland.

4.Michael Tarm, (January 8, 2010). Associated Press, 'Mind-reading systems could change air security.'

5.E. Herman, G. O'Sullivan (1984), The "Terrorism" Industry: The experts and institutions that shape our view of terror, Random House Publishing, New York.

6.Throstein Veblen, The theory of Business Enterprise (New York: Scribner, 1904), pp. 393-94.

7.Thomas Frank , USA Today (01-11-2010), 'Most OK with TSA full-body scanners'

8.Shorrock, T. (05-07, 2007). George Tenet cashes in on Iraq, Salon.com

9.Youtube, 2010. 'DHS Showed Interest in Shock Bracelet for Airline Passengers'

10.Worldnet Daily (July 8, 2008) Latest buzz: Shock bracelets for all airline passengers 'Just when you thought you've heard it all'

Nenhum comentário: